domingo, 10 de abril de 2011

Desequilíbrios e Doenças

As respostas imunitárias visam a protecção do organismo. Contudo, por vezes, o delicado equilíbrio que envolve mecanismos de regulação do funcionamento do sistema imunitário é rompido, surgindo doenças imunitárias.
Essas doenças podem traduzir-se por reacções demasiado violentas, resultantes de uma hipersensibilidade do sistema imunitário ou por respostas insuficientes, genericamente designadas imunodeficiências


Alergias:














Primeiro contacto com o alergénio: o primeiro contacto com o alergénio não produz, geralmente, sinais ou sintomas. No entanto, os linfócitos B diferenciam-se em plasmócitos, produzindo anticorpos Ig E, específicos para esse antigénio. Alguns desses anticorpos ligam-se a células, como os mastócitos e oas basófilos, que ficam assim sensibilizados para esse antigénio.

Segundo contacto com o alergénio: se ocorrer uma nova exposição ao alergénio, os mastócitos e basófilos sensibilizados, libertam histamina e outras substâncias inflamatórias que irão desencadear uma reacção alérgica - verificando-se quimiotaxia, vasodilatação, aumento da permeabilidade dos capilares, edema e dor.


Mecanismos de hipersensibilidade (reacção alérgica):


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Alguns tipos de alergia não resultam da produção de anticorpos, sendo antes uma hipersensibilidade mediada por células. Este tipo de reacção alérgica está associado ao contacto directo e repetido com determinadas substâncias. Exemplos de alergias: rinite, asma, alergia a alimentos, sinusite e urticária.


Rinite
Asma
Urticária










Reacção de hipersensibilidade mediada por células: 


Se a reacção alérgica ocorrer, por exemplo, nas vias respiratórias, pode verificar-se uma constrição dessas vias, dificultando a ventilação pulmonar. A reacção é de tal forma severa - choque anafilático.
Verifica-se um rápido aumento da dilatação e da permeabilidade dos vasos sanguíneos, levando a uma queda brusca da pressão arterial, podendo comprometer a vida. 

Doenças auto-imunes:

Resultam de uma resposta imunitária dirigida contra os próprios tecidos do organismo, ou seja, de uma reacção de hipersensibilidade do sistema imunitário contra antigénios próprios.

As doenças auto-imunes ocorrem quando há uma quebra na tolerância do organismo a alguns dos seus tecidos. Consequentemente, o sistema imunitário produz um ataque, do qual resulta a inflamação e destruição dos tecidos afectados. 

Podem afectar:
 - Vários órgãos e tecidos do organismo; 
 - Especificamente um órgão. 

Mecanismos causadores:
 - Exposição a agentes químicos tóxicos;
 - Infecção por patogenes; 
 - Hereditariedade; 
 - Semelhança molecular.

Exemplos de doenças auto-imunes: Artrite reumatóide, Lúpus, Diabetes insulino-dependeste e Esclerose múltipla.

Artrite reumatóide

Lúpus
Diabetes
Esclerose múltipla

Imunodeficiências:

As Imunodeficiências afectam o sistema imunitário originando falhas que podem ser aproveitadas por organismos patogénicos oportunistas.  




sábado, 9 de abril de 2011

Imunização

A memória imunitária desenvolve-se após um primeiro contacto com  antigénio, conferindo imunidade ao indivíduo.



Imunização artificial: Vacinas e Soros

Vacinas: Introdução de antigénios no organismo com o objectivo de estimular os linfócitos B e adquirir memória imunitária.


Problemas:
1- Existe probabilidade, embora reduzida, de se contrair a doença. Solução: vacinas recombinantes permitem que seja só introduzido o antigénio do organismo patogénico.

2- Ás vezes é necessário mais do que uma inoculação devido ao desaparecimento da memória imunitária por:
    - tempo de vida limitado das células memória;
    - elevada taxa de mutação do agente patogénico.

Soros: Contêm plasma sanguíneo com anticorpos de indivíduos que já tiveram a doença. 


Problemas: 
1- Como os anticorpos não são produzidos pelo indivíduo que recebe, acabam por desaparecer e a pessoa volta a ficar vulnerável. Por isso usam-se apenas quando o indivíduo já foi afectada e corre risco de vida (tétano e veneno de cobra).

2- Como são injectados a partir de outro indivíduo podem conter outras proteínas que desencadeiam alergia.   

OGM

O que são OGM?


  OGM são organismos geneticamente modificados, cujo material genético foi propositadamente alterado pelo ser humano através de técnicas de biotecnologia.
    A transformação do genoma de uma planta ou animal pode ser feita utilizando apenas material genético que a espécie já possui, através da alteração de determinados genes ou da realização de cópias de genes de modo a duplicar o seu efeito. Alternativamente, pode-se inserir no genoma de um ser vivo, um ou mais genes de espécies diferentes. Os OGM que foram produzidos por este segundo método são chamados de transgénicos e o seu objectivo é conferir determinadas propriedades a um ser vivo que este anteriormente não possuía e que estão presentes noutra espécie.


     As razões para a sua produção são variadas, desde uma aplicação puramente científica, uma vez que as técnicas da engenharia genética permitem responder a questões fundamentais sobre o funcionamento dos genes, à produção de produtos farmacêuticos. No entanto, neste momento a aplicação mais generalizada e polémica dos OGM é na agricultura.






Vantagens

Existem inúmeras vantagens provenientes da utilização de OGM, tanto ao nível da saúde como do ambiente. Algumas delas:

- O alimento pode ser enriquecido com um componente nutricional essencial, como por exemplo, o arroz geneticamente modificado que produz vitamina A. A falta desta vitamina é um problema grave nos países em vias de desenvolvimento, que têm uma dieta extremamente limitada, levando à morte e à cegueira.

- É possível obter alimentos mais baratos. As técnicas de manipulação genética ajudam os agricultores a reduzir os prejuízos, pois podemos obter plantas resistentes a insectos, pragas, a herbicidas, a metais tóxicos do solo, a fungos, ao amadurecimento precoce, entre outros. Por exemplo, frutos que são macios podem ser endurecidos de modo a evitar que sejam danificados durante o seu transporte, como no caso do tomate, que é muito macio.
- A utilização de culturas geneticamente modificadas poderá também ser desenvolvida no sentido de permitir o seu crescimento em ambientes hostis, não afectando assim o Ambiente e podendo também criar novas zonas que se possam cultivar evitando que se desgastem tanto as outras.



Desvantagens

- Impactos sobre a biodiversidade. A agricultura e o ambiente serão alterados irreversivelmente. As culturas geneticamente modificadas podem ter uma vantagem competitiva em relação às plantas e amimais que existem nas zonas em que são plantadas.

- O lugar em que o gene é inserido não pode ser controlado completamente, o que pode causar resultados inesperados uma vez que os genes de outras partes do organismo podem ser afectados.

- Não se sabe se os alimentos transgénicos não afectam a saúde humana. A técnica utilizada é muito recente para poder garantir que não surjam problemas no futuro visto que mesmo pequenas alterações podem produzir grandes impactos ao longo de gerações.

- Efeitos colaterais que não podem ser previstos.



















Informação retirada do site:
http://livingbio39.blogspot.com/2009/02/o-que-sao-ogm-ogm-sao-organismos.html


Na minha opinião os transgénicos são bons para os os países em desenvolvimento pois, permitirem um maior aproveitamento de culturas e principalmente a concepção de alimentos mais ricos em nutrientes e vitaminas.


Mas os OGM são também perigosos pois têm efeitos colaterais que não podem ser previstos, ao saber isto acho que fico de pé atrás quanto ao consumo de transgénicos mas confesso que não vejo os rótulos para ver se certos alimentos são transgénicos por isso não tenho a noção da quantidade de alimentos transgénicos que como.